segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Porquê?

Porquê cachaça se chama pinga e/ou pinga se chama aguardente?

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou!

O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.

No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que, aos poucos, foi evaporando e se formaram no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça, já formada, que pingava (por isso o nome Pinga) e quando caía nas costas dos escravos marcadas com as chibatadas ardia muito, por isso o nome "aguardente".

Caindo em seus rostos e escorrendo até a boca os escravos viram que a tal goteira dava um barato e passaram a repetir o processo constantemente. Foi assim que a pinga se tornou um símbolo nacional!

Agora, os "pés de cana" devem sabem a origem dos seus hábitos...
Beba com moderação. Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba.
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Madeira de Lei

A expressão madeira de lei tem origem em uma lei do período imperial e, apesar de muito conhecida, não tem definição técnica.

Segundo Osny Duarte Pereira, em obra intitulada Direito Florestal Brasileiro, publicada em 1950, página 96, " A Carta de Lei de 15 de outubro de 1827, no § 12 do art. 5º , incumbia aos juizes de paz das províncias a fiscalização das matas e zelar pela interdição do corte das madeiras de construção em geral, por isso chamadas madeiras de lei.''

Segundo a mesma obra, página 100, "no Império, o art. no. 70 da Lei de 21 de outubro de 1843, o Regulamento no. 363 de 20 de junho de 1844 e a circular de 5 de fevereiro de 1858 está enumerando as madeira cujo corte era reservado mesmo em terras particulares. Esse esclarecimento era fornecido anteriormente pelas Ord. do Livro I, Tit. 66, § 26 e Livro V, Tit. 75, classificando as chamadas madeira de lei."

Continuando, o autor diz "Portanto, o corte de madeiras de construção, comumente denominadas madeiras de lei, estava interditado quer em terras particulares, quer em terras devolutas."

A expressão madeira de lei chegou até nossos dias ainda como sinônimo de madeira de construção, civil e naval, ou seja, conforme o dicionário Aurélio: "madeira dura ou rija, própria para construções e trabalhos expostos às intempéries". O contrário de madeira de lei é madeira-branca que não se refere necessariamente à cor da madeira e, conforme o Aurélio: "qualquer essência florestal de contextura mole, e de segunda qualidade, seja qual for a cor do seu lenho".

Entretanto, há variações no entendimento desta expressão. Madeira de lei pode, ainda, se referir àquelas madeiras de alto valor no mercado, independente de sua resistência. Aqui também madeira de lei se opõe a madeira-branca significando madeira de pouco valor comercial. Em Rondônia, quando mogno e cerejeira eram as madeiras mais valorizadas, até o ipê já foi considerado como madeira-branca.

No dia-a-dia, a expressão madeira de lei pode ainda ser utilizada como sinônimo de madeira boa. Aqui temos um outro problema. Boa para que? Se madeiras duras e resistentes podem ser excelentes para a construção civil e naval, só as madeiras moles são boas para a fabricação de compensados.

Usar a expressão madeira de lei pode ainda ser uma forma de não se referir a madeira nenhuma. É comum vermos anúncio de tábua de carne em madeira de lei, portas em madeira de lei, móveis em madeira de lei. Até a caixa de engraxate do Pelé foi feita em madeira de lei, segundo a revista Veja. Mas afinal: qual a madeira utilizada nesses artigos? Ninguém sabe.

Assim sendo, sempre que consultado, o Laboratório de Produtos Florestais recomenda que a expressão madeira de lei não seja utilizada em documentos oficiais como contratos, licitações, textos legislativos etc. Sempre que necessário, as madeiras devem ser citadas pelos seus nomes comuns mais conhecidos e principalmente pelo nome científico.
Fonte: Ibama
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Porquê o Mar Vermelho é chamado de vermelho,
se ele não é vermelho?


A faixa de mar que separa a África da península Arábica foi batizada há tanto tempo, que tudo o que resta são hipóteses para todos os gostos. No século I, quando a expressão Mar Vermelho já era antiga, o historiador romano Plínio levantou a possibilidade de que o nome fosse uma homenagem ao rei Éritras, personagem da mitologia persa: na época, o mar também era chamado de Eritreu e o prefixo "eritro" significa vermelho em grego. "Outra explicação é que o sul da Palestina era conhecido como terra dos edomitas, os vermelhos", afirma o zoólogo Francis Dov Por, da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel. Uma terceira hipótese se baseia na geografia. No sul da península do Sinai existem montanhas ricas em ferro, minério de cor avermelhada. O vento desgasta o deserto rochoso e arrasta a poeira para o mar, tingindo-o de vermelho.
Como se não bastasse, ainda existe mais uma especulação: a de que esse mar conteria a alga Trichodesmium erythraeum. Ao morrer, ela ganha um tom avermelhado, mudando a cor da água. Mas Dov Por acha essa hipótese improvável: "O Mar Vermelho é pobre em nutrientes, o que dificulta a proliferação de algas."
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br
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Porquê chamamos "Festa Junina"?

Antes da era cristã, alguns povos antigos -- persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios -- faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações. Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra. Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos se perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa.

No entanto, os rituais eram considerados pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos santos mais importantes celebrados em junho (no dia 24) -- os outros são Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29).

Segundo a religião, quando São João Batista nasceu, no dia 24 de junho, sua mãe, Isabel, queria dar a notícia à prima Maria. Como naquela época não existia telefone, ela combinou que acenderia uma fogueira logo após o parto. Assim que Maria visse o sinal de fumaça, saberia do nascimento. Essa seria a explicação católica para a fogueira de São João.

No Brasil, essa tradição chegou com os portugueses no período colonial e recebeu o nome de Festa Junina. Naquela época, era de interesse da Igreja abençoar esse tipo de festa -- cheia de comida e dança -- para tentar converter infiéis, como os índios e os escravos africanos.

Antigamente, também, existiam práticas de adivinhações nas festas juninas. Acreditava-se que algumas pessoas tinham o poder de ler a sorte e prever o futuro. Por isso, muitas mulheres iam às festas para descobrir com quem casariam.
Fonte integral: Ciência Hoje das Crianças
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Porquê usa-se o nome "Mar Morto"?

O mar Morto (hebreu ים המלח - Yam ha-Melah?, árabe البحر الميت, Al Bahr al Mayyit?) é um lago de água salgada do Oriente Médio. Com uma superfície de aproximadamente 1050 quilómetros quadrados, correspondente a um comprimento máximo de 80 quilómetros e a uma largura de máxima de 18 quilómetros, é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia, Israel e a Cisjordânia. Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas, são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perca tenderá a estabilizar, ao mesmo tempo que procedem a estudos que levem à sua conservação e preservação, pelo que o desaparecimento do Mar Morto não se coloca, segundo estes, nem hoje nem no futuro.

Para já, a contínua perca das suas águas (que, como já se referiu, tem as suas causas, próximas, na cada vez maior captação das águas do Rio Jordão, por parta das autoridades de Israel e da Jordânia, vai continuar a levar a uma redução da sua área e um afundamento, relativamente ao nível médio das águas do Mar Mediterrâneo. No ano de 2004, este nível estava acerca de 417 metros abaixo do nível médio do Mar Mediterrâneo, o que faz com que seja a maior depressão do mundo, e a tendência é para aumentar este desnível durante o século XXI.

O Mar Morto tem esse nome devido ao fato de a quantidade de sal que contém ser seis vezes superior à dos restantes oceanos, o que torna impossível qualquer forma de vida – flora ou fauna - nas suas águas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só se encontram nesta região do mundo. Em termos de densidade da sua água e em comparação com a densidade média dos restantes oceanos, em que o valor de gramas de sal, por cem mililitros de água, não passa de três gramas, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 gramas de sal por 100 mililitros de água, ou seja, dez vezes superior.

A designação de Mar Morto só passou a ser utilizada a partir do século II, depois de Cristo. Ao longo dos séculos anteriores, outros e vários foram os nomes com que era conhecido e disso nos dá conta, entre outras fontes, a Bíblia Sagrada, concretamente alguns dos Livros do Antigo Testamento. Assim, nos Livros Génesis 14,3 e Josué 3,16 aparece com o nome de mar Salgado. Com o nome de mar de Arabá aparece em Deuteronómio 3,17 e em II Reis 14,25. Já em Joel 2,20 e Zacarias 14,8 surge como mar Oriental. Fora da Bíblia Sagrada, Flávio Josefo chamou-lhe lago de Asfalto e o Talmude designou-o por mar de Sodoma, mar de Lot entre outros nomes que ele recebeu.
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Porquê o nome "Febre Amarela"?

Recebeu o nome de Febre amarela, porque um dos sintomas é a icterícia – pele e olhos amarelados.

É uma doença infecciosa, causada por um vírus que ataca o fígado, os rins e o sangue. A maior incidência se dá entre janeiro e abril, período de chuva, quando o mosquito transmissor prolifera.

O mosquito infectado com sangue de animais doentes (como macacos) pica a pessoa, que contrai o vírus. De três a seis dias depois, começam os primeiros sintomas, semelhantes aos de uma gripe. O vírus se espalha pelo corpo, causando febre, amarelão na pele e nos olhos, dores de cabeça e no corpo e calafrios. Pode atacar fígado e rins, e o portador passa a ter crises de vômitos e diarreia. Com o agravamento, pode haver diminuição ou ausência de urina, sangramentos e confusão mental.
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Porquê o nome Rosa dos Ventos?

A rosa-dos-ventos apareceu nas cartas e mapas a partir do século XIV, quando fez a sua primeira aparição nas cartas portulanos. O termo "rosa" vem da aparência dos pontos cardeais da bússola que lembram as pétalas desta flor. Originalmente esta invenção era usada para indicar as direções dos ventos (o que era conhecido como rosa-dos-ventos) mas os 32 pontos da bússola se originaram das direções dos oito ventos principais, dos oito ventos secundários e dos dezesseis ventos complementares.
Na Idade Média, os ventos tinham nomes geralmente iguais aos dos países mediterrâneos por onde eles passavam como tramontana (N), greco (NE), levante (E), siroco (SE), ostro (S), libeccio (SW), ponente (W) e maestro (NW). Nas cartas portulanos pode-se ver as iniciais destes ventos na ponta das "pétalas" como T, G, L, S, O, L, P, e M.

Os 32 pontos são simples divisões das direções dos quatro ventos (mas os chineses dividiram a bússola em 12 direções principais baseadas nos signos do Zodíaco). Uma das primeiras coisas que os aprendizes de marinheiro ocidentais tinham de fazer era dizer todos os nomes dos pontos cardeais (nome dos pontos). Nomeá-los perfeitamente ("de cor e salteado") era uma exercício conhecido na língua inglesa pela expressão "boxing the compass".

Não há um padrão único para a construção de uma rosa-dos-ventos, e cada escola de cartógrafos parece ter desenvolvido o seu próprio. Nas primeiras cartas o norte era marcado por uma ponta de seta acima da letra T (de tramontana). O símbolo evoluiu para uma flor-de-lis na época de Colombo e foi vista primeiramente nos mapas portugueses. Também no século XIV, o L (de levante) na parte leste da rosa foi substituído por uma cruz, indicando a direção do Paraíso (que se pensava estar localizado no Oriente), ou também onde Cristo havia nascido (no Levante).

As cores da figura são supostamente o resultado da necessidade de uma clareza gráfica, mais do que um capricho cartográfico. O desenho deveria estar bem visível até de noite, num navio balançando à luz bruxuleante de uma lanterna. Daí então os oitos pontos cardeais serem comumente mostrados na bússola na cor preta o que os ressaltam bem. Em contraste com o fundo, os pontos representados dos ventos secundários são bastante coloridos em azul ou verde, enquanto os demais ventos menores são menores e geralmente pintados de vermelho.
Fonte: http://www.geocities.com/geografiaonline
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Porquê "Meridiano de Greenwich"

O Meridiano de Greenwich é o meridiano que passa sobre a localidade de Greenwich (no Observatório Real, nos arredores de Londres, Reino Unido) e que, por convenção, divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por Sir George Biddell Airy em 1851. Definido, por acordo internacional em 1884, como o primeiro meridiano, serve de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários. Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time (GMT).

O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. (na Europa: Reino Unido, França e Espanha; e na África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana). Seu antimeridiano é o meridiano 180, que coincide fugazmente com a irregular Linha Internacional de Data, cruza uma parte da Rússia no estreito de Bering e uma das ilhas do arquipélago de Fiji, no Oceano Pacífico.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Porquê a expressão "Fazer nas coxas"?

Esse termo deriva dos tempos da escravidão, onde os escravos moldavam as telhas das casas nas coxas... e dessa forma como alguns tinham as coxas mais grossas, outros mais finas, as telhas não saiam perfeitamente iguais, o que causava goteiras nas casas, quando chovia. Dai o termo FAZER NAS COXAS... significa fazer mal feito.
Fulano fez o trabalho nas coxas, por isso ficou mal feito.

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